Pra começar a falar sobre o assunto de hoje eu vou contar uma história. É uma daquelas que aquece o coração e nos dá esperança de que as coisas não estão tão perdidas assim, então vai desacelerando o scroll que prometo valer a pena.
Um dia olhando as DMs do Instagram da Empório me deparei nas solicitações com a mensagem de uma menina chamada Luiza falando que tinha encontrado no aeroporto um Sketchbook da Nação Criativa e a identidade de um menino chamado Daniel. Ela nem acompanhava a Empório, mas nos enviou as fotos na esperança de que conseguíssemos encontrar o dono.
Só de olhar já reconhecemos o Dani, que estava no evento que fizemos em São Paulo esse ano:
Entramos em contato com ele e em pouco tempo ele conseguiu falar com ela e já estava com seus documentos e o Sketchbook de volta.
Foi a partir disso que começamos a pensar: ela podia ter passado reto dos objetos perdidos do aeroporto. Podia ter pegado e mantido pra ela. Ela escolheu nos procurar e escolheu devolver para o Dani. Por isso, nós escolhemos dizer pra ela o quão incrível foi o que ela fez: enviamos pelo correio alguns mimos e uma cartinha de agradecimento.
Depois disso ficamos conversando sobre a quantidade de coisas e pessoas que estão ao nosso redor todos os dias que deixamos passar batidas. Não consigo contar quantas vezes já olhei alguém na rua e pensei "nossa, ela/e é incrível" ou sorri pra mim mesma ao ver alguém fazendo algo legal, não falei absolutamente nada pra pessoa e segui com o meu dia.
Acontece que vivemos em grupo e de alguma forma e em algum momento vamos precisar de validação externa pra continuar acreditando em nós mesmos. Enquanto a gente pensa coisas incríveis sobre alguém, a pessoa pode estar questionando o seu próprio valor e se achando a sombra da minhoquinha que circunda o lixo nos becos mais escuros da cidade. Uma simples palavra honesta de incentivo de vez em quando pode mudar o dia dela (e mesmo que esse não seja o caso, um elogio não machuca ninguém).
A Amanda (foto) também me contou uma história que eu queria transcrever na íntegra porque exemplifica exatamente o que eu estou querendo dizer:
"Tinha uma menina que eu achava maravilhosa na minha sala (da faculdade) e teve uma ocasião em que estávamos em uma festa e eu estava com um vestido azul. Ela chegou pra mim e falou que tinha um vestido igual ao meu, mas que ficava muito mais bonito em mim. Eu lembro que fiquei muito chocada, porque me sentia o cocô da minhoquinha perto dela e ela falando isso me fez sentir incrível e não a diminuiu em nenhum momento. Depois disso comecei a me forçar a elogiar mais as pessoas, porque pra ela não foi nada, mas pra mim foi um boost de autoestima." (Amanda Longoni)
Como aconteceu no caso da Luiza e na história da Amanda, fazer algo legal para outras pessoas é sempre uma escolha e, por isso, é algo espetacular. Com isso em mente, a partir desse post quero que cada um faça o exercício de começar a prestar mais atenção nas pessoas à sua volta e verbalizar as coisas positivas que vê.
Além disso, vamos tentar fazer mais coisas que ajudem pessoas além de nós mesmos - não por elogios, mas pela simples consciência de que pequenos atos de empatia podem mudar o mundo. E se a gente quiser que o mundo mude, de fato, e que todos comecem a se aceitar e se valorizar, isso precisa começar na gente.
E se é você que está se sentindo a minhoquinha do beco, saiba que você é suficiente. Vivemos em tempos em que temos vergonha ou medo de falar algo positivo e ser mal compreendidos, então saiba que mesmo que raramente digam em voz alta, você é incrível exatamente do jeitinho que é.
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eu estou conhecendo seu blog e seu canal agora, mas ja amo.
voce e uma pessoa incrivel e criativa e eu amo isso.
Obrigada! Eu precisava ler isso <3
ahhhhhh que materia incrivel
certeza que vai tornar varias pessoas
muito melhores e mais gentis
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